Vereadores vão debater estratégias para conter avanço da pandemia em BH

O planejamento de estratégias para enfrentar o pior momento da pandemia de covid-19 na cidade requer um diálogo constante das autoridades. Com o objetivo de discutir o avanço da pandemia na capital e debater sobre as medidas de enfrentamento adotadas pela Prefeitura, a Comissão de Saúde e Saneamento realiza na próxima quarta-feira (31/3), às 13h, no Plenário Helvécio Arantes, uma nova audiência pública. Foram convidados para participar do debate o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, e a secretária municipal adjunta de Saúde, Taciana Malheiros. 

Autor do requerimento, Dr. Célio Frois (Cidadania) justificou o pedido destacando a necessidade de informações detalhadas, centralizadas e baseadas em decisões técnicas, com o cuidado que diz a ciência e a área médica, sobre o crescimento exponencial da covid-19 e as possíveis ações públicas para conter esse avanço.

A ausência de representantes do poder executivo nos encontros da Câmara Municipal tem dificultado os debates. Convidado para participar de reunião especial na última terça-feira (23/3), o secretário Jackson Machado justificou a ausência alegando compromissos urgentes em razão do “caos” no sistema de saúde, onde 164 pessoas aguardam leitos e vagas na UTI. Ele propôs o adiamento da reunião para o dia 22 de abril.

Só nesta semana, a Comissão de Saúde e Saneamento já aprovou três pedidos de informações para tratar da pandemia. Atendendo ao requerimento de Macaé Evaristo (PT), a comissão encaminhou ao secretário Jackson Machado pedido de informações sobre medicamentos necessários para a intubação de pacientes; nível de estoque do SUS dos referidos medicamentos; se o fornecimento está normalizado; contrato vigente para aquisição e distribuição destes remédios; e por quanto tempo o estoque existente é capaz de atender a rede própria.

Outros requerimentos encaminhados pela comissão, assinados por Wesley (Pros) e destinados ao prefeito Alexandre Kalil (PSD), buscam informações sobre questões salariais, se há escassez de mão de obra que possa inviabilizar ou dificultar o atendimento de pacientes com covid-19, e ainda sobre a possibilidade de aumentar o número de leitos de UTI na cidade.

Superintendência de Comunicação Institucional