Estudo da UFMG sobre população em situação de rua será apresentado à comissão
Relatório produzido em abril de 2021 traz informações sobre parcela da sociedade marginalizada, invisível e que mais sofre com a pandemia
Foto: Portal de Jornalismo ESPM - SP
Conflitos familiares, alcoolismo, desemprego e perda de moradia são alguns dos motivos que levam uma pessoa a viver em situação de rua. Dados do censo municipal de 2020 dão conta de que em Belo Horizonte existem 4,6 mil pessoas nessa condição. E a pandemia só agravou a situação. A convite da vereadora Bella Gonçalves (Psol), representantes do Programa Pólos de Cidadania da UFMG vão apresentar para a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor o relatório técnico-científico “Dados referentes ao fenômeno da população de rua no Brasil”, durante a reunião com convidados que será realizada às 13h30 da segunda-feira (24/5).
Além do coordenador acadêmico, professor André Luiz Freitas Dias, e de Maria Fernanda Salcedo Repolês, ambos do Programa Pólos de Cidadania da UFMG, também foram convidados a coordenadora da Pastoral de Rua - Vicariato Episcopal para Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte, Claudenice Rodrigues Lopes, e os representantes do Movimento Nacional da População em Situação de Rua e da Pastoral do Povo de Rua.
Estudo do projeto Pólos de Cidadania, apresentado em maio do ano passado, apontava que em Minas Gerais havia 18 mil pessoas em situação de rua, sendo que mais de 9 mil delas, ou seja, mais de 50%, estavam em Belo Horizonte. De acordo com a Prefeitura, a capital conta com 16 abrigos com capacidade de acolher aproximadamente 2 mil pessoas, entre homens e mulheres adultos, adolescentes e famílias em situação de rua.
Superintêndência de Comunicação Institucional