Violência nos ônibus deixa usuários e profissionais apreensivos
Ocorrências de furtos, assaltos e agressões no transporte coletivo geram insegurança
Direitos Humanos vai debater violência no transporte público. Foto: Breno Pataro/Portal PBH
O problema da violência nas grandes cidades está na pauta de legisladores e gestores públicos de todo o país. Em Belo Horizonte, a sensação de insegurança tem tornado mais difícil o dia a dia de passageiros e trabalhadores do sistema de transporte público, que reclamam da recorrência de crimes como furtos, assaltos e ameaças durante as viagens. Para discutir soluções para o problema da violência nos ônibus da capital, a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor vai realizar audiência pública na próxima terça-feira (10/11). Requerida pelo vereador Adriano Ventura (PT), a reunião vai correr às 13h30, no Plenário Helvécio Arantes.
Em outubro deste ano, a situação de insegurança nas linhas de ônibus recebeu grande destaque nos noticiários, em decorrência do assassinato do fiscal Webert Eustáquio de Souza, de 33 anos, alvejado a tiros, em serviço, na linha 1502 (Vista Alegre/Guarani). A ocorrência, no entanto, faz parte de uma longo conjunto de violências, que preocupa usuários e trabalhadores do sistema.
Além de colocar o tema da segurança em debate, a audiência vai tratar ainda da importância da permanência do agente de bordo durante as viagens. “São pontos importantes que envolvem o transporte público e precisam ser discutidos. O sistema, além de estar um caos, também tem permitido o aumento da criminalidade. Os usuários ainda precisam lidar com furtos, roubos e violência. Convidamos diferentes entidades envolvidas para conversar sobre todas essas questões”, adiantou Ventura, requerente da audiência.
A reunião é aberta ao público. Dentre outros, foram convidados para o debate representantes da BHTrans, do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH), do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário de Belo Horizonte e Região Metropolitana (STTRBH), da Defensoria Pública Estadual de Minas Gerais, do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação dos Usuários de Transporte Coletivo da Grande BH (AUTC), da Polícia Militar e do Movimento Sem Cobrador Não Dá.
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