REUNIÃO PLENÁRIA

Vereador Wellington “Sapão” assume cadeira na Câmara Municipal

O parlamentar do PSB ocupou a vaga de Daniel Nepomuceno, que deixou o cargo para assumir a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos. No pinga-fogo, que durou quase duas horas, os parlamentares debateram questões referentes à segurança e à saúde pública, entre outros assuntos. Os vetos em pauta não chegaram a ser apreciados, por falta de quórum.

segunda-feira, 11 Março, 2013 - 00:00
Vereador Wellington do Rosário "Sapão" assina o termo de posse durante reunião plenária

Vereador Wellington do Rosário "Sapão" assina o termo de posse durante reunião plenária

A reunião plenária na tarde de hoje (segunda-feira, 11/3) foi marcada pela posse do vereador Wellington do Rosário, o Sapão (PSB), que assumiu a vaga deixada pelo colega de partido Daniel Nepomuceno, nomeado secretário municipal de Serviços Urbanos no último dia 2 e empossado na manhã de hoje na Prefeitura de Belo Horizonte.  Em seguida, os parlamentares se revezaram ao microfone para se pronunciar sobre temas diversos, principalmente referentes à segurança e à saúde pública.

Após a leitura do juramento e assinatura do termo de posse, durante os pronunciamentos sobre assuntos relevantes, o chamado pinga-fogo, o novo membro do Legislativo Municipal recebeu cumprimentos e boas vindas dos colegas. Foram ressaltadas a experiência, a dedicação e o conhecimento de Sapão na luta pela ampliação e qualificação do atendimento à saúde no município, especialmente em prol da região do Barreiro, onde tem sua base eleitoral.

O novo parlamentar, que já atuou voluntariamente como conselheiro municipal de saúde, presidente do Conselho Distrital de Saúde do Barreiro e presidente do Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte, afirmou que essa área e o fortalecimento da participação popular serão a principal bandeira de seu mandato, no qual pretende discutir e propor projetos e ações relacionados ao tema junto à comissão pertinente.

Segurança pública

Entre os assuntos abordados no pinga-fogo, destacou-se o debate iniciado pelo Delegado Edson Moreira (PTN), que pediu a colaboração da Prefeitura com a Polícia Civil e o IML nos serviços de verificação de óbito e remoção de corpos na capital, diante da alta demanda e dos altos custos envolvidos. Após a fala de Arnaldo Godoy (PT), que lembrou que esta obrigação é do Estado e criticou o sucateamento dessas instituições, Moreira esclareceu que em casos de mortes não violentas os serviços cabem à Prefeitura, o que não vem ocorrendo em BH. Elaine Matozinhos (PTB) apoiou o colega na defesa da instituição e a colaboração do município.

Assim como Dr. Nilton (PSB), Preto (DEM) defendeu a atuação do Município com relação à questão, apontando o serviço de sepultamento gratuito garantido às pessoas carentes. O democrata lembrou ainda o reaparelhamento do IML após uma CPI que tratou do tema na Câmara Municipal. O parlamentar considerou a possibilidade de colaboração e parcerias entre as esferas para melhorar o atendimento à população, posição defendida também por Tarcísio Caixeta (PT).

Edson Moreira pediu ainda uma atuação mais forte da Guarda Municipal na prevenção e combate à violência na capital. Gilson Reis (PCdoB) defendeu a valorização da corporação, por meio de remuneração justa e melhores condições de trabalho. Marcelo Aro (PHS) propôs um debate sobre a municipalização da segurança pública e defendeu a implantação de associações de proteção e assistência aos condenados (APACs) em Belo Horizonte, ressaltando os menores custos e maior eficácia dessas instituições na ressocialização de presos e pedindo o apoio da Prefeitura à iniciativa.

O aumento do uso de drogas, especialmente o crack, como um dos principais fatores da criminalidade foi destacado por Caixeta e pelo Professor Wendel (PSB), que lamentou casos recentes de violência e convocou a todos para somar esforços no enfrentamento desse mal, com o aperfeiçoamento das ações do poder público e da legislação sobre o tema.

Dengue

Outro assunto que recebeu destaque foi o combate à dengue no município, tendo em vista o aumento do número de casos observado em períodos de chuvas. Gilson Reis apontou a diminuição das ações do Executivo Municipal na prevenção e combate à doença, como a falta de equipamentos e a desvalorização da categoria dos Agentes de Combate a Endemias (ACE) na cidade. Ele defendeu a intervenção da Câmara Municipal e a ampliação do debate sobre a questão.

Dr. Nilton refutou as colocações, afirmando que a política municipal implantada em Belo Horizonte é referência nacional, elogiada pelo Ministério da Saúde. Reforçando a posição do colega, Preto disse que a Prefeitura faz a sua parte e apontou o aspecto cultural que resulta na baixa colaboração da população no combate à proliferação do mosquito, apesar das campanhas e dos esforços do Executivo. Segundo ele, trata-se de uma questão a ser enfrentada por toda a sociedade.

A audiência pública que irá discutir a implantação do BRT na próxima quarta-feira (13/03), às 10h, também foi lembrada no plenário, com destaque para a importância da informação edo debate amplo sobre a questão. Os vetos em pauta não foram apreciados, por falta de quórum.

Superintendência de Comunicação Institucional