ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Audiência debate convênio entre SLU e Rede Sol
Foi realizada na manhã do dia 9 de novembro, no Plenário Helvécio Arantes, uma audiência pública da Comissão de Administração Pública para discutir impasses no convênio entre as cooperativas da Rede Solidária dos Empreendimentos de Materiais Recicláveis de Minas Gerais (Rede Sol) e a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU).
domingo, 8 Novembro, 2009 - 22:00
Foi realizada na manhã do dia 9 de novembro, no Plenário Helvécio Arantes, uma audiência pública da Comissão de Administração Pública para discutir impasses no convênio entre as cooperativas da Rede Solidária dos Empreendimentos de Materiais Recicláveis de Minas Gerais (Rede Sol) e a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU).
Cerca de 40 representantes das cooperativas estiveram presentes e reivindicaram maior participação nas decisões da SLU. “As ações vêm prontas e as cooperativas têm apenas que acatar. É preciso haver mais diálogo para desenvolver nosso trabalho, responsável por geração de renda e proteção do meio ambiente”, defendeu Neli Medeiros, coordenadora da Rede Sol, que é a maior central de cooperativas do Estado, com cerca de 200 pessoas trabalhando na coleta, separação e/ou prensagem de materiais.
Os cooperados reclamam também que a SLU restringiu a vigilância dos galpões para o período noturno, sem prévio acordo com as cooperativas. Outro problema seria a transferência da cooperativa do Barreiro para um novo espaço público que não teria infraestrutura adequada. Os trabalhadores ainda cobram a demora na entrega de equipamentos que já teriam sido comprados.
De acordo com a SLU, as decisões sobre as cooperativas são discutidas mensalmente no Fórum Municipal de Lixo e Cidadania. “A SLU sempre propôs a gestão compartilhada da destinação de materiais, com esforços de ambos os lados e a divisão de custos, ganhos e responsabilidades”, afirmou a Chefe da Divisão de Coleta Seletiva da SLU, Vanuzia Amaral. O órgão mantém convênio com cooperativas nas regionais Pampulha, Oeste, Barreiro, Centro e Venda Nova. Pelo convênio, a SLU coleta o lixo, entrega às cooperativas e oferece subsídios como galpão (alugado ou público), vigilância, água e luz.
Condição nos galpões
Sobre o novo galpão público do Barreiro, a SLU informou que o espaço oferece melhores condições de trabalho e, para alocar todos os cooperados, foi proposta a jornada de dois turnos de 6 horas. Em relação à redução da vigilância, a representante da SLU explicou que o custo da segurança por 24 horas é muito elevado e que durante o dia os cooperados permanecem no galpão, não havendo necessidade de vigia.
O vereador Edinho Ribeiro (PTdoB), autor do requerimento da audiência, solicitou ao vice-presidente da Comissão de Administração Pública, vereador João Oscar (PRP), que fossem enviadas diligências para visitar todos os galpões, a fim de se verificar as condições em que eles operam. João Oscar disse que a proposta vai ser encaminhada para votação na Comissão e ressaltou o interesse de fortalecer a discussão do assunto. Será apreciado ainda requerimento para uma nova audiência pública.
Também estiveram presentes na audiência o vereador Henrique Braga (PSDB); Edivana Mota e Ivaneide da Silva, coordenadoras da Rede Sol; e Maria Patrícia Garcia e Souza, assessora técnica da da SLU.
Informações na Superintendência de Comunicação Institucional (3555-1105/1445).